Saudades realmente é uma coisa que pode te pegar de surpresa.Agora à noite me peguei num saudosismo, e mais uma vez o objeto deste sentimento foi a viagem que fiz para Miami.Eu sei que parece ser idiotice da minha parte, e pode até ser, mas é uma coisa que não consigo esquecer.Nem eu entendo o porquê.Apesar disso é claro que não fico falando disso o tempo todo, senão seria insuportável, mas se alguém puxar o assunto procuro me aproveitar e me transportar para lá nas lembranças e conversas.Quando não é isso, ao me deitar para dormir e fechar os olhos, procuro me lembrar dos bons momentos que passei lá.Todos os dias me lembro de alguma coisa de lá, seja de um chocolate que lembrou Twix PB de lá, ou por alguma música que tocava lá.
Ainda me lembro como se fosse hoje, a emoção de ir para Recife na manhã do dia 31/12/2008 pegar o voo [usando a nova regra gramatical] 980 da American Airlines [que na época ainda tinha preços decentes, hoje uma passagem no mesmo voo custa 4000 reais].Claro que ao acordar já fui no banheiro com diarréia para não perder o costume, ansiedade faz essas coisas comigo.Entrar no avião e acontecer tudo aquilo que já descrevi no primeiro post da viagem, inclusive ficar rindo sozinho dos seriados que passavam na televisão.A ida foi muito mais rápido que a volta.E o melhor foi poder ver Miami de noite ,do avião, toda enfeitada e linda e me sentir em outro mundo.
Tudo lá para mim era extraordinário, acho que passei os primeiros dias agradecendo a Deus por estar lá quando acordava.O frio era uma das melhores partes.Achava impressionante mesmo o céu estando sem nenhuma nuvem e com o sol brilhando ainda fazia frio e ainda dava para andar de casaco.Outra coisa que me impressionou foram as paredes da casa, que não são feitas de tijolos e nem de madeira.Nem sei que material é aquele, mas quando você batia era meio oco. Acho que é por isso que quando mostra um carro entrando numa casa num filme, isto pode realmente ser real, porque nem muros há para impedir a passagem do carro.A grandiosidade das coisas também me marcou.Tudo é grande, do supermercado aos quarteirões.E sempre tem alguma conveniência e restaurante de fast-food perto do seu quarteirão.O melhor era poder desfrutar de tudo com segurança.Andar de bicicleta pelas ruas com mp3 nos ouvidos, andar com sua câmera à mostra pelas ruas, isso tudo sem medo e sem ser assaltado.
Lá tudo me parecia ser muito cômodo e muito motivante.Você se sente motivado a andar de bicicleta ou correr pelas ruas, e fazer exercício.As comidades eram muitas, a melhor era a máquina de alugar filme, onde você alugar filmes recentes por 1 dólar.Você passa o cartão, escolhe o filme em uma tela e o filme sai numa abertura, para devolvê-lo basta no outro dia escolher a opção devolução e colocar o filme na abertura.
Em questão de comida, as redes de restaurantes de lá são muito boas.Claro que não é eram nenhum vencedor de estrelas do guia michelin, mas eram gostosos.Os sanduíches e frosties do wendy's, as panquecas com calda de butterpecan [e a bola de manteiga que vem, comi pensando que era uma bolinha de sorvete], as massas com seus pães caseiros quentinhos e saladas deliciosas ambos ilimitados do olive garden.As saladas que comiam lá eram muito boas, não sei porque.Minha tia Clarice fazia ótimas saladas e o Hashed browns que ela faz são deliciosos, tudo que ela fazia era bom.Mas minha prima Wendy cozinha melhor, nunca vou me esquecer do salmão com inspiração japonesa que ela fez, eu podia comer até o prato.Mas, de longe o meu lugar favorito era a Starbucks.Sempre aconchegante, me recebia numa ambiente quentinho, com ótimo cheiro de café, perfeito para tomar meu Espresso Truffle com açúcar e um toque de baunilha em pó e conversar.O único lugar que não gostava muito de ir era o Pollo Tropical, que vendia tipo uns galetos com arroz, feijão preto, macaxeira, mas é o mais barato e que vem mais coisas para comer.Lá os restaurantes podem custar caro e as redes de restaurantes são os lugares mais baratos.Quase caí para trás quando paguei 20 dólares num sanduíche com pepsi no hard rock café junto com a gorjeta [não é costume aqui, mas lá é preferível que deixe gorjeta em restaurantes à la carte], mas serviu de experiência.O cupcake que comi no ano novo estava muito bom também, assim como a torta de abóbora que Wendy fez.Conheci o famoso Macarroni and Cheese e achei ótimo, além de barato: 0.50 dólares.Os chocolates da Lindt e o Twix Pb eram os melhores chocolates, principalmente os que tinham peanut butter, que gostei desde a primeira vez que comi, mas hoje já enjoei e prefiro comer com mais alguma coisa além de pão.A pecan pie que a esposa de Kelvin fez também junto com o jantar tipicamente americano com direito a vagens, purê de batata com gravy e meat loaf também foi memorável.
A praia, especialmente South Beach é muito interessante.É a parte mais chique de Miami e para se conseguir estacionamento em dia de praia é uma luta.Tudo o que bomba acontece lá, especialmente na Lincoln Road, que é uma rua que é fechada para pedestres.A água é sempre azul e a areia branca, mas dura.
O fator mais importante foi minha família de lá, claro.Sinto falta de ver Walyce chegar do trabalho e conversar com ela ou assistir ugly betty nas sextas-feiras, de Wendy para rir com as coisas engraçadas ou desastradas que fazia, ou para cantar e dançar e junto com ela, de Waldsinho com quem jogava Call of Duty, para mandar ele fazer o homework ao invés de ficar no computador, de Tia Clarice com quem conversava muito tempo inclusive sobre as coisas do Senhor, de tio Wal que sempre nos reunia para ler a Palavra juntos uma vez por semana, de Kelly, Keylla e suas filhas Rachel e Isabella com quem passava um ótimo tempo em família,Kelvin e sua esposa que me levaram para conhecer os aligators e comer comida mexicana de verdade.
Além de tudo, me sentia mais perto de Deus lá.Outra coisa que não compreendo, mas lá podia sentir minha alma anseiar por estar com o Senhor.E louvar ao Senhor em ritmo de salsa ou seja lá o que for, foi interessante também.Conheci também uma música muito bonita lá: Mi universo de Jesus Adrian Romero e não é salsa.
Por isso, sinto tanta vontade de voltar lá ao ponto de ter pensado em rifar minha câmera [para chacota de uns], e escapar do verão daqui e passar as últimas grandes férias da minha vida revivendo essas lembranças boas e criando mais experiências a serem lembradas e parar de pensar tanto nisso.Às vezes até penso em como seria morar lá, acho que o encanto acabaria.Creio que se pudesse fazer universidade por lá e trabalhar iria aceitar a experiência.Mas isso tudo está diante do Senhor e creio que Ele vai me fazer voltar lá no tempo certo, quando Ele proverá tudo.Escrever realmente aliviou essas saudades que mesmo depois de praticamente 1 ano ainda persistem em aparecer.
P.S.: Ah e é claro que sinto saudades de Julia com quem eu tive momentos muito divertidos.
Ainda me lembro como se fosse hoje, a emoção de ir para Recife na manhã do dia 31/12/2008 pegar o voo [usando a nova regra gramatical] 980 da American Airlines [que na época ainda tinha preços decentes, hoje uma passagem no mesmo voo custa 4000 reais].Claro que ao acordar já fui no banheiro com diarréia para não perder o costume, ansiedade faz essas coisas comigo.Entrar no avião e acontecer tudo aquilo que já descrevi no primeiro post da viagem, inclusive ficar rindo sozinho dos seriados que passavam na televisão.A ida foi muito mais rápido que a volta.E o melhor foi poder ver Miami de noite ,do avião, toda enfeitada e linda e me sentir em outro mundo.
Tudo lá para mim era extraordinário, acho que passei os primeiros dias agradecendo a Deus por estar lá quando acordava.O frio era uma das melhores partes.Achava impressionante mesmo o céu estando sem nenhuma nuvem e com o sol brilhando ainda fazia frio e ainda dava para andar de casaco.Outra coisa que me impressionou foram as paredes da casa, que não são feitas de tijolos e nem de madeira.Nem sei que material é aquele, mas quando você batia era meio oco. Acho que é por isso que quando mostra um carro entrando numa casa num filme, isto pode realmente ser real, porque nem muros há para impedir a passagem do carro.A grandiosidade das coisas também me marcou.Tudo é grande, do supermercado aos quarteirões.E sempre tem alguma conveniência e restaurante de fast-food perto do seu quarteirão.O melhor era poder desfrutar de tudo com segurança.Andar de bicicleta pelas ruas com mp3 nos ouvidos, andar com sua câmera à mostra pelas ruas, isso tudo sem medo e sem ser assaltado.
Lá tudo me parecia ser muito cômodo e muito motivante.Você se sente motivado a andar de bicicleta ou correr pelas ruas, e fazer exercício.As comidades eram muitas, a melhor era a máquina de alugar filme, onde você alugar filmes recentes por 1 dólar.Você passa o cartão, escolhe o filme em uma tela e o filme sai numa abertura, para devolvê-lo basta no outro dia escolher a opção devolução e colocar o filme na abertura.
Em questão de comida, as redes de restaurantes de lá são muito boas.Claro que não é eram nenhum vencedor de estrelas do guia michelin, mas eram gostosos.Os sanduíches e frosties do wendy's, as panquecas com calda de butterpecan [e a bola de manteiga que vem, comi pensando que era uma bolinha de sorvete], as massas com seus pães caseiros quentinhos e saladas deliciosas ambos ilimitados do olive garden.As saladas que comiam lá eram muito boas, não sei porque.Minha tia Clarice fazia ótimas saladas e o Hashed browns que ela faz são deliciosos, tudo que ela fazia era bom.Mas minha prima Wendy cozinha melhor, nunca vou me esquecer do salmão com inspiração japonesa que ela fez, eu podia comer até o prato.Mas, de longe o meu lugar favorito era a Starbucks.Sempre aconchegante, me recebia numa ambiente quentinho, com ótimo cheiro de café, perfeito para tomar meu Espresso Truffle com açúcar e um toque de baunilha em pó e conversar.O único lugar que não gostava muito de ir era o Pollo Tropical, que vendia tipo uns galetos com arroz, feijão preto, macaxeira, mas é o mais barato e que vem mais coisas para comer.Lá os restaurantes podem custar caro e as redes de restaurantes são os lugares mais baratos.Quase caí para trás quando paguei 20 dólares num sanduíche com pepsi no hard rock café junto com a gorjeta [não é costume aqui, mas lá é preferível que deixe gorjeta em restaurantes à la carte], mas serviu de experiência.O cupcake que comi no ano novo estava muito bom também, assim como a torta de abóbora que Wendy fez.Conheci o famoso Macarroni and Cheese e achei ótimo, além de barato: 0.50 dólares.Os chocolates da Lindt e o Twix Pb eram os melhores chocolates, principalmente os que tinham peanut butter, que gostei desde a primeira vez que comi, mas hoje já enjoei e prefiro comer com mais alguma coisa além de pão.A pecan pie que a esposa de Kelvin fez também junto com o jantar tipicamente americano com direito a vagens, purê de batata com gravy e meat loaf também foi memorável.
A praia, especialmente South Beach é muito interessante.É a parte mais chique de Miami e para se conseguir estacionamento em dia de praia é uma luta.Tudo o que bomba acontece lá, especialmente na Lincoln Road, que é uma rua que é fechada para pedestres.A água é sempre azul e a areia branca, mas dura.
O fator mais importante foi minha família de lá, claro.Sinto falta de ver Walyce chegar do trabalho e conversar com ela ou assistir ugly betty nas sextas-feiras, de Wendy para rir com as coisas engraçadas ou desastradas que fazia, ou para cantar e dançar e junto com ela, de Waldsinho com quem jogava Call of Duty, para mandar ele fazer o homework ao invés de ficar no computador, de Tia Clarice com quem conversava muito tempo inclusive sobre as coisas do Senhor, de tio Wal que sempre nos reunia para ler a Palavra juntos uma vez por semana, de Kelly, Keylla e suas filhas Rachel e Isabella com quem passava um ótimo tempo em família,Kelvin e sua esposa que me levaram para conhecer os aligators e comer comida mexicana de verdade.
Além de tudo, me sentia mais perto de Deus lá.Outra coisa que não compreendo, mas lá podia sentir minha alma anseiar por estar com o Senhor.E louvar ao Senhor em ritmo de salsa ou seja lá o que for, foi interessante também.Conheci também uma música muito bonita lá: Mi universo de Jesus Adrian Romero e não é salsa.
Por isso, sinto tanta vontade de voltar lá ao ponto de ter pensado em rifar minha câmera [para chacota de uns], e escapar do verão daqui e passar as últimas grandes férias da minha vida revivendo essas lembranças boas e criando mais experiências a serem lembradas e parar de pensar tanto nisso.Às vezes até penso em como seria morar lá, acho que o encanto acabaria.Creio que se pudesse fazer universidade por lá e trabalhar iria aceitar a experiência.Mas isso tudo está diante do Senhor e creio que Ele vai me fazer voltar lá no tempo certo, quando Ele proverá tudo.Escrever realmente aliviou essas saudades que mesmo depois de praticamente 1 ano ainda persistem em aparecer.
P.S.: Ah e é claro que sinto saudades de Julia com quem eu tive momentos muito divertidos.