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sábado, 26 de dezembro de 2009

Saudades, coisa estranha


Saudades realmente é uma coisa que pode te pegar de surpresa.Agora à noite me peguei num saudosismo, e mais uma vez o objeto deste sentimento foi a viagem que fiz para Miami.Eu sei que parece ser idiotice da minha parte, e pode até ser, mas é uma coisa que não consigo esquecer.Nem eu entendo o porquê.Apesar disso é claro que não fico falando disso o tempo todo, senão seria insuportável, mas se alguém puxar o assunto procuro me aproveitar e me transportar para lá nas lembranças e conversas.Quando não é isso, ao me deitar para dormir e fechar os olhos, procuro me lembrar dos bons momentos que passei lá.Todos os dias me lembro de alguma coisa de lá, seja de um chocolate que lembrou Twix PB de lá, ou por alguma música que tocava lá.
Ainda me lembro como se fosse hoje, a emoção de ir para Recife na manhã do dia 31/12/2008 pegar o voo [usando a nova regra gramatical] 980 da American Airlines [que na época ainda tinha preços decentes, hoje uma passagem no mesmo voo custa 4000 reais].Claro que ao acordar já fui no banheiro com diarréia para não perder o costume, ansiedade faz essas coisas comigo.Entrar no avião e acontecer tudo aquilo que já descrevi no primeiro post da viagem, inclusive ficar rindo sozinho dos seriados que passavam na televisão.A ida foi muito mais rápido que a volta.E o melhor foi poder ver Miami de noite ,do avião, toda enfeitada e linda e me sentir em outro mundo.
Tudo lá para mim era extraordinário, acho que passei os primeiros dias agradecendo a Deus por estar lá quando acordava.O frio era uma das melhores partes.Achava impressionante mesmo o céu estando sem nenhuma nuvem e com o sol brilhando ainda fazia frio e ainda dava para andar de casaco.Outra coisa que me impressionou foram as paredes da casa, que não são feitas de tijolos e nem de madeira.Nem sei que material é aquele, mas quando você batia era meio oco. Acho que é por isso que quando mostra um carro entrando numa casa num filme, isto pode realmente ser real, porque nem muros há para impedir a passagem do carro.A grandiosidade das coisas também me marcou.Tudo é grande, do supermercado aos quarteirões.E sempre tem alguma conveniência e restaurante de fast-food perto do seu quarteirão.O melhor era poder desfrutar de tudo com segurança.Andar de bicicleta pelas ruas com mp3 nos ouvidos, andar com sua câmera à mostra pelas ruas, isso tudo sem medo e sem ser assaltado.
Lá tudo me parecia ser muito cômodo e muito motivante.Você se sente motivado a andar de bicicleta ou correr pelas ruas, e fazer exercício.As comidades eram muitas, a melhor era a máquina de alugar filme, onde você alugar filmes recentes por 1 dólar.Você passa o cartão, escolhe o filme em uma tela e o filme sai numa abertura, para devolvê-lo basta no outro dia escolher a opção devolução e colocar o filme na abertura.
Em questão de comida, as redes de restaurantes de lá são muito boas.Claro que não é eram nenhum vencedor de estrelas do guia michelin, mas eram gostosos.Os sanduíches e frosties do wendy's, as panquecas com calda de butterpecan [e a bola de manteiga que vem, comi pensando que era uma bolinha de sorvete], as massas com seus pães caseiros quentinhos e saladas deliciosas ambos ilimitados do olive garden.As saladas que comiam lá eram muito boas, não sei porque.Minha tia Clarice fazia ótimas saladas e o Hashed browns que ela faz são deliciosos, tudo que ela fazia era bom.Mas minha prima Wendy cozinha melhor, nunca vou me esquecer do salmão com inspiração japonesa que ela fez, eu podia comer até o prato.Mas, de longe o meu lugar favorito era a Starbucks.Sempre aconchegante, me recebia numa ambiente quentinho, com ótimo cheiro de café, perfeito para tomar meu Espresso Truffle com açúcar e um toque de baunilha em pó e conversar.O único lugar que não gostava muito de ir era o Pollo Tropical, que vendia tipo uns galetos com arroz, feijão preto, macaxeira, mas é o mais barato e que vem mais coisas para comer.Lá os restaurantes podem custar caro e as redes de restaurantes são os lugares mais baratos.Quase caí para trás quando paguei 20 dólares num sanduíche com pepsi no hard rock café junto com a gorjeta [não é costume aqui, mas lá é preferível que deixe gorjeta em restaurantes à la carte], mas serviu de experiência.O cupcake que comi no ano novo estava muito bom também, assim como a torta de abóbora que Wendy fez.Conheci o famoso Macarroni and Cheese e achei ótimo, além de barato: 0.50 dólares.Os chocolates da Lindt e o Twix Pb eram os melhores chocolates, principalmente os que tinham peanut butter, que gostei desde a primeira vez que comi, mas hoje já enjoei e prefiro comer com mais alguma coisa além de pão.A pecan pie que a esposa de Kelvin fez também junto com o jantar tipicamente americano com direito a vagens, purê de batata com gravy e meat loaf também foi memorável.
A praia, especialmente South Beach é muito interessante.É a parte mais chique de Miami e para se conseguir estacionamento em dia de praia é uma luta.Tudo o que bomba acontece lá, especialmente na Lincoln Road, que é uma rua que é fechada para pedestres.A água é sempre azul e a areia branca, mas dura.
O fator mais importante foi minha família de lá, claro.Sinto falta de ver Walyce chegar do trabalho e conversar com ela ou assistir ugly betty nas sextas-feiras, de Wendy para rir com as coisas engraçadas ou desastradas que fazia, ou para cantar e dançar e junto com ela, de Waldsinho com quem jogava Call of Duty, para mandar ele fazer o homework ao invés de ficar no computador, de Tia Clarice com quem conversava muito tempo inclusive sobre as coisas do Senhor, de tio Wal que sempre nos reunia para ler a Palavra juntos uma vez por semana, de Kelly, Keylla e suas filhas Rachel e Isabella com quem passava um ótimo tempo em família,Kelvin e sua esposa que me levaram para conhecer os aligators e comer comida mexicana de verdade.
Além de tudo, me sentia mais perto de Deus lá.Outra coisa que não compreendo, mas lá podia sentir minha alma anseiar por estar com o Senhor.E louvar ao Senhor em ritmo de salsa ou seja lá o que for, foi interessante também.Conheci também uma música muito bonita lá: Mi universo de Jesus Adrian Romero e não é salsa.
Por isso, sinto tanta vontade de voltar lá ao ponto de ter pensado em rifar minha câmera [para chacota de uns], e escapar do verão daqui e passar as últimas grandes férias da minha vida revivendo essas lembranças boas e criando mais experiências a serem lembradas e parar de pensar tanto nisso.Às vezes até penso em como seria morar lá, acho que o encanto acabaria.Creio que se pudesse fazer universidade por lá e trabalhar iria aceitar a experiência.Mas isso tudo está diante do Senhor e creio que Ele vai me fazer voltar lá no tempo certo, quando Ele proverá tudo.Escrever realmente aliviou essas saudades que mesmo depois de praticamente 1 ano ainda persistem em aparecer.

P.S.: Ah e é claro que sinto saudades de Julia com quem eu tive momentos muito divertidos.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Onde o Brasil vai parar?




Todas as quartas-feiras à noite, eu gosto muito de assistir o Programa do Jô, pois são programas especiais com 4 mulheres jornalistas discutindo sobre a política do nosso país.E assunto na área política nunca falta sempre temos algum absurdo para discutir.E foi num desses programas que descobri a verdade sobre o sistema de votos no Brasil.Isto me fez ficar surpreso como a política brasileira é safada.


Entre os candidatos aos cargos de deputados [federais e estaduais] e vereadores não são eleitos os que tem mais votos.Você pode até votar no seu candidato, mas seu voto pode ter ido para outro candidato que você nem imagina.Resumidamente funciona assim: cada candidato tem um certo número de votos [legenda] para ele poder ser eleito, e esse certo número depende dos partido em que ele está afiliado.Os maiores partidos [aqueles que possuem mais representantes nas câmaras] possuem uma legenda menor e os partidos que possuem menos representantes nas câmaras possuem uma legenda maior [algumas vezes bemmm maior].Então, quando a legenda de um candidato é completa, o restante dos votos que ele conseguir vai ser redistribuído, primeiro entre os candidatos do seu partido e se o número máximo de candidatos do seu partido for atingido, os demais votos serão redistribuídos entre os outros partido.Essa redistribuição só acaba quando todos os votos tiverem sido redistribuídos e tiverem encontrado algum candidato.


Ou seja, os grandes partidos sempre estarão em maioria no poder e os pequenos sempre em minoria.Você pode votar em um candidato honesto e que tenha boas propostas e eleger um ladrão ou alguém que nem tem propostas definidas.Isso me deixou horrorizado e creio que a maioria da população não sabe disso.


Porém, os deputados federais estão com uma proposta para uma reforma política.Os principais pontos dela são: mudar o sistema de votação para um sistema de listas fechadas e deixar o financiamento das campanhas também para o governo.O sistema de listas fechadas se aprovado vai mudar a votação dos eleitores para o voto por partido, onde o partido tem uma lista com um certo número de candidatos para serem eleitos, ao invés de votar por candidato.Mas, ainda não entendo o porquê deles não mudaram o sistema de eleições para a eleição dos candidatos mais votados.Aposto que deve ser mais um jeito de manterem os mesmos partidos com os mesmos interesses no poder, talvez um jeito menos explícito.Já o financiamento das campanhas também ser feito pelo governo, segundos os deputados, será um meio de evitar doações de dinheiro ilegais [por debaixo dos panos] e a um custo de 7 reais por eleitor para cada partido.Os partidos distribuirão a verba entre os candidatos de acordo com o interesse deles.Isso pode não ser muito bom, creio que isso não vai impedir os políticos de conseguir dinheiro ilegal e além disso a verba a ser usada vai ser do contribuinte e que pode não querer financiar certos candidatos.


Se o sistema de eleições fosse mudado para só se elegerem os candidatos com maiores números de votos, seria adquirida mais transparência e confiança no processo político.E, uma das soluções para o problema do financiamento ilegal das campanhas, seria adotar um sistema como o dos Estados Unidos, onde a população pode doar dinheiro aos candidatos do seu interesse.Isso poderia acabar com as doações ilegais.


Enfim, cada vez mais vejo porque o povo cada vez mais perde as esperanças e a confiança nos políticos brasileiros.Sempre temos notícia de algum escândalo os envolvendo.Quando não é um deputado federal tendo o seu castelo de 6 milhões de reais não declarado nos impostos no interior de Minas Gerais, são passagens às custas do governo sendo dadas a parentes e amigos, celular cujas contas são pagas pelo governo sendo emprestado a filha que viajou para o México e que resultou numa conta de 14 mil reais.E o melhor é que nós somos os otários que pagamos por tudo isso. Afinal ganhar mais de 24 mil reais e vários benefícios é muito pouco para alguém sobreviver, é quase um indigente quem ganha isso.E eles ainda tem o maior benefício de todos: a impunidade




P.S.: As vezes fico pensando: -Se o Brasil, é desse jeito com tanta desonestidade e corrupção na política e não é o país mais corrupto do mundo na lista que reúnem eles, imagine como deve ser o país mais corrupto do mundo?

segunda-feira, 16 de março de 2009

Enoque



Uma das histórias que mais me fascinam na bíblia é a história de Enoque.Ele foi uma das duas únicas pessoas que nos tempos das Escrituras foram arrebatados e nunca mais voltaram.Seu nascimento foi a muito tempo atrás mesmo, logo no começo da bíblia, antes mesmo do nascimento de Noé.Ele viveu 365 anos aqui na terra.
Esta história me fascina porque para mim Enoque era um homem que levava um vida normal, como a nossa, mas soube fazer essa vida diferente andando com Deus e tendo muita intimidade com Ele.A outra pessoa que foi arrebatada foi Elias, muito tempo depois, mas Elias era profeta e Deus fazia muitos atos impressionantes antes através de Elias e temos muita informação a seu respeito.Talvez por isso não me fascine tanto.Infelizmente não temos muita informação sobre Enoque, os versículos que encontramos sobre ele são:
“Enoque viveu sessenta e cinco anos e gerou a Metusalém.Andou Enoque com Deus; e , depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos.Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si.”
Consequentemente, creio que tenha levado uma vida mais normal.Imagino Enoque andando pelas ruas e sempre conectado com Deus, sempre falando com Ele e Deus o respondia.Eu quero esse nível de intimidade ou maior [se ainda existir].
Passamos nosso tempo com Deus, geralmente 1 hora ou mais e saímos de lá muito satisfeitos.Mas quanto tempo será que Enoque passava com Deus?No mínimo 24 horas por dia, os sete dias da semana.Ele andava tanto com Deus, que Deus resolveu trazer ele logo para junto de si.Enquanto estava trabalhando ou fazendo qualquer outra coisa eles deviam estar em contato.E isso no tempo que não existia Jesus para nos representar e para nos redimir.Imagine quanta intimidade não podemos alcançar tendo Jesus [Nosso irmão mais velho] para nos representar.
Portanto, devemos nos empenhar e orar ao Senhor por mais intimidade.Vivemos num mundo mais atarefado do que nos tempos de Enoque, mas creio que sabendo colocar o Senhor na frente de tudo [isso se chama honrar ao Senhor], podemos ir alcançando níveis de intimidade maiores.Não tem uma fórmula para isso.Sabemos que não é fácil manter todos os dias uma comunhão com Deus, mas para honrá-lo algumas vezes somos constrangidos.Afinal, Ele nos comprou e nos adotou pelo maior preço possível: a vida do seu Filho.E em troca de passarmos tempo com Ele, saímos com uma satisfação que não existe em qualquer outra coisa do mundo e desfrutamos da Sua presença que nos revigora e nos renova.

domingo, 8 de março de 2009

Conclusões da viagem


Essa viagem foi o melhor tempo da minha vida.Queria poder ainda estar lá, mas infelizmente não deu.Se soubesse que ia ser tão bom teria marcado minha volta para esse mês, depois do spring break, que é um recesso de primavera que o povo tem por lá, mas acho que é só nas universidades. Parece que depois que eu cheguei até hoje é como se tivesse faltando alguma coisa. E lá era tão bom que não sentia saudades de casa.

Sinto saudades de tudo, da minha família, das conversas, dos passeios, de ouvir rádio bem alto no carro e depois de 1 hora e ver que algumas músicas já tocaram umas 4 ou 3 vezes, da internet de altíssima velocidade e wireless dentro de casa, de comer cereais para lanchar antes de dormir, do lactaid [leite bem gostoso e sem lactose], do twix pb [twix com recheio de peanut butter ao invés de caramelo e biscoito de chocolate ao invés de biscoito branco], do wendy's e seus frosties [tipo um sorvete], e mais ainda da starbuck's [que é um dos meus lugares favoritos porque sempre é quentinho e aconchegante, com um ótimo cheiro de café e com cafés ótimos como o Expresso Truffle o meu favorito e que eu ainda colocava além do açucar um pouco de pó de baunilha], do Olive Garden e suas massas muito gostosas, de abastecer o carro quando tinha que parar num posto de gasolina para abastecer, do clima frio, de assistir ugly betty pela internet em HD com minha prima pelo site do canal que passa abc.com [pois é o seriado preferido dela e aprendi a gostar kkkkkk], do ar-condicionado na casa inteira, do clima de sonho se tornando realidade, de mandar meu primo pequeno fazer as tarefas de casa da escola, do dia em que fui para Sunset Place com minha prima Wendy e Julia [uma das melhores saídas], do aluguel de filmes pela máquina por 1 dólar, das lojas das marcas que eu gosto além de mais baratas algumas em promoção, de andar pelas ruas com câmera e tudo mais sem se preocupar em ser assaltado.

Enfim, sou eternamente grato a Deus por Ele ter me proporcionado o melhor presente da minha vida.Os únicos problemas foi gastar dinheiro demais [um erro nas contas e no seu orçamento resulta em consequencias não muito boas] e não ter ainda mais dinheiro para comprar ainda mais e poder ir para outras cidades e não poder ter ido a New York City, pois não dava para meu primo me levar [não ter mais férias + crise financeira de lá resultou nisso].Mas pelo menos a esposa dele me fez um jantar americano, só com comidas típicas americanas, que não é hamburguer e batata frita, mas sim vagens com um molho, purê de batatas, meat loaf e de sobremesa pecan pie [que tava muuiiitooo booaa por sinal e é porque nem tinha saído do jeito certo], pois ela é americana gringa mesmo nascida em Cleveland, Ohio.Espero voltar logo!E logo abaixo segue um vídeo mostrando o caminho para Miami Beach.
E o difícil agora é voltar a vida real e estudar mais uma vez, o dia inteiro quase, para o vestibular de novo, e ter que fazer as tarefas domésticas da minha casa.



sábado, 7 de março de 2009

Vizcaya Museum and Gardens



Vizcaya Museum and Gardens costumava ser a casa de um homem muito rico chamado James Deering entre os anos 1916 e 1925 [ano em que ele morreu].Ele era o vice presidente da companhia International Harvester Company que produzia máquinas para a agricultura.A casa era usada apenas no inverno, pois em Miami as temperaturas no inverno não são tão frias quanto são no norte do país.Para sua construção foram empregados 1000 trabalhadores, incluindo atesãos do Caribe e da Europa.Além da mansão e dos imensos jardins, também pertencia a casa uma fazenda, o lugar dos animais e muito mais.A casa se situa à beira mar e possui uma espécie de doca para receber visitantes.

O responsável pelo design do interior da casa foi um pintor de New York chamado Paul Chalfin.Ele e Deering viajaram pela Europa observando a arquitetura das casas e aproveitando para comprar coisas para a construção como portas, coisas para o teto, painéis para colocars nas paredes, coisas para a lareira, etc.Além dele o arquiteto F. Burrall Hoffman e o paisagista colombiano Diego Suarez [tem que ter um Diego no meio para fazer as coisas direito hehehehe] completavam o time encarregado da construção da casa.

frente da casa

A casa foi construída de modo a parecer uma casa italiana de 400 anos de idade e que foi habitada por várias gerações de uma família, que acrescentariam algumas reformas.Posso dizer que essa é bem a sensação que se tem ao entrar lá.Há 34 cômodos ba casa, decorados com uma mobília dos séculos XV ao XIX.Aparentemente é uma casa com apenas um andar para cima, mas entre o térreo e o 1 andar há um andar intermediário com as instalações dos empregados.Já os jardins elementos franceses e renascentistas italianos e demoraram 7 anos para serem construídos.Eles possuem várias fontes, muitas estátuas, jardins temáticos.

fundos da casa

ainda nos fundos


Após o furacão de 1926 que devastou grande parte de Miami e da mansão, os herdeiros contrataram Paul Chalfin mais uma vez para ele fazer a primeira restauração da casa e planejavam manter a casa como uma atração, mas o furacão de 1935 frustou seus planos.A maioria das terras foram vendidas e em 1952 eles venderam a casa por um valor abaixo do estimado para a prefeitura de Miami e doaram a mobília e as obras de arte para ela também.

É um passeio que todos que vão a Miami devem fazer, pois vale a pena, mesmo tendo que pagar 15 dólares para entrar.A única coisa ruim é que não é permitido tirar fotos no interior da casa.Mas até que tirar fotos do jardim e do resto recompensa isso.E é muito interessante ver o cuidado de fazer cada cômodo com uma personalidade diferente e uma mistura de estilos diferentes.A casa inclusive tinha dois elevadores, o que na época refletia luxo e riqueza e um dos elevadores dava na piscina.A casa tinha 2 cozinhas e uma sala de café da manhã muito legal no 1 andar com uma vista linda dos jardins.Ela também tinha alguns aparatos modernos como telefone [inclusive com uma salinha para ele] e interfone.E ela foi todo contruída com esses tijolos feitos de corais.



piscina da casa, onde um elevador descia até lá


jardim das orquídeas












parte separada da casa, creio que destinada a leitura ou lazer na parte alta dos jardins, devia ser bem relaxante


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Orlando!!


Quando se pensa em Orlando rapidamente vem a mente os parques ali presentes, principalmente o Walt Disney World.Realmente, ela é uma cidade voltada para o turismo e juntamente com as cidades vizinhas polarizam o turismo da Florida também, pois é difícil ver uma pessoa que viajou para esse estado e não passou algum dia nelas.Além dos vários parques de diversões, outras atrações imperdíveis são os outlets, onde você compra coisas de marca por preços baixos.

Estive em Orlando com minha família semana passada, uma semana antes de voltar para o Brasil [infelizmente já estou aqui no Brasil desde quarta-feira de tarde =(], passamos apenas dois dias lá.Viajamos na terça-feira de noite e chegamos lá de uma hora da manhã, são quatro horas de viagem.Para chegar lá você pode ir pela I-95, que te leva até New York de graça, mas que se distancia um pouco de Orlando ou pela Florida Turnpike, uma estrada ampla que vai até Orlando e que passa por dentro de Miami também, onde se paga pedágio, e o custo de pedágio até Orlando é caro.

No outro dia fomos no parque Islands os Adventure que mesmo sendo um parque diferente, faz parte do Universal Studios, mas se paga outra entrada para ir nele.Ele é mais barato que a Disney e tem brinquedos mais emocionantes, mas mesmo assim é caro se o preço da entrada for convertido em reais: uns 80 dólares.As montanhas-russas são muito legais e nem se comparam com as que eu ja fui aqui no Brasil, é uma pena que só tem duas: Hulk e Duelin Dragons







parte dos super-heróis da marvel


parte mais voltada para crianças chamada Seuss Land



A Hulk é a primeira montanha-russa que eu vi que vai bem rápido na subida.Quando ela começa a subir, ela vai subindo normal, mas depois para e vai bem rápido, a partir daí vem uma sequência de quedas, loopings e twists impressionantes e numa velocidade rápida.Já a Duelin Dragons é mais radical ainda.Os trens são suspensos e ela é na verdade duas montanhas-russas em uma, que se entrelaçam durante o percurso.Ainda na fila você tem que decidir se quer fogo ou gelo, ou seja, se que ir na montanha-russa azul ou vermelha. Eu fui na gelo [azul].Elas são rápidas, mas o percurso é maior e tem mais twists e loopings e muitas vezes se tem a impressão que as duas vão bater.Em ambas fui na primeira fila e o legal desse parque é que quando vai chegando no final da fila, ela se divide em duas: uma para a primeira fila e a outra para as restantes.









duelin dragons



Fora as montanhas-russas, meus outros brinquedos preferidos desse parque foram o Dudley Do-Right's Ripsaw Falls e o The Amazing Adventures of Spider-Man.O primeiro é um brinquedo em que você entra num tronco de quatro assentos e vai flutuando pelo curso de água enquanto você acompanha uma história e durante isso, vai tendo várias quedas.Pensei que não ia me molhar muito, mas saí ensopado.No segundo, você sobe em um veículo que seria uma nova invenção para os transportes, mas os vilões do homem-aranha se juntaram para sequestrar ele.É uma aventura em 3D bem interessante, porque você pensa que as coisas vão realmente bater em você e a interação ainda vai além, pois quando algum vilão joga fogo aparece fogo e um vente quente, quando alguma água é espirrada na história, pingos de água caem em você, etc.

Dudley Do-Right's Ripsaw Falls
Pensei que nãi ia me molhar muito, mas olha eu e wendy ensopados depois de ir lá

parte da redação da fila do Spider-Man Adventures
Eu, waldsinho, tia clarice e tio wal com nossos óculos 3D na fila do Spider-Man Adventures




É uma pena que esse parque fecha cedo, de seis horas da noite.




No segundo e último dia fomos ao lugar que é o sonho de muita gente conhecer, realmente eu posso dizer que é um lugar mágico: Walt Disney World.O Walt Disney World é composto de 4 parques separados e é um complexo realmente gigante, do tamanho de uma cidade eu acho.Dentro de lá tem os 4 parques [Magic Kingdom, Epcot, Hollywood Studios e Animal Kingdom], Downtown Disney [um lugar cheio de lojas e restaurantes até que famosos], vários hotéis e resorts e os dois parques aquáticos da Disney, talvez seja por isso que é o parque que tem os ingressos mais caros.Como só tinhamos um dia, resolvemos ir ao Magic Kingdom, que é o parque clássico da Disney, onde tem os personagens, o castelo da Cinderela, etc. Quando vi a placa de bem-vindo ao Magic Kingdom pensei que o parque era lá, mas estava enganado, lá é onde você compra os tickets e pega um tipo de trem, o Monorail, para realmente chegar no parque.Aí é que você vê a dimensão do parque.Depois de uns 10 ou 15 minutos de viagem, o trem chega no lugar propriamente dito.











real entrada do Magic Kingdom



Lá tudo é bem bonito e é dividido em 7 áreas com temas diferentes.Os brinquedos que mais gostei foram O Laughter Room, Space Mountain e o Phillar Magic.O primeiro foi também o primeiro brinquedo que fui e é um show de comédia ao vivo, com os personagens do Monstros S.A. fazendo brincadeiras e piadas com a platéia, realmente interagindo com ela, direto da tela de cinema. Eu pensei que ia ser sem graça, mas não é.Realmente vale a pena ir.O segundo é uma montanha-russa com toda uma ambientação do espaço e toda no escuro. Não é tão radical, mas você nunca sabe o que vem pela frente.O último é uma atração em 3D, em que Donald perde o chapéu mágico do Mickey e vai passando por vários dos desenhos mais famosos da Disney. Eu achei a parte de 3D melhor que a do Spider-Man do islands of Adventure e também tem a mesma interação com água de verdade, quando aparece água espirrando no filme.






Montanha-russa Big Thunder Mountain Railroad

na fila do Phillar Magic com os óculos 3D


na cozinha da casa da Minnie

quarto do Mickey, pena que não se pode entrar

Atividade clássica na Disney: fotos com o Mickey e a Minnie



Às 8 horas da noite, as luzes se apagam e começa a parada Spectromagic, com carros cheios de luzes e os personagens famosos da Disney.Às 9 horas da noite é o fechamento do parque com o bonito show pirotécnico Wishes, sobre o poder dos seus desejos e tal.Não pude acompanhar o Wishes, porque meu primo falou que ele e meus tios estavam saindo do hotel depois que a parada passou por nós e então corremos para pegar o trem e chegar no começo do parque. Mas eles ainda demorariam ao redor de uma hora para chegar por lá, então assistimos tudo de longe.Depois que saímos de lá,fomos num restaurante brasileiro, Camila's, para jantar e depois pegamos a estrada de volta para Miami.









Enfim, fiquei impressionado em como eles fazem a decoração do parque e principalmente a ambientação nos brinquedos, isso é notável principalmente na Disney.Mesmo não tendo brinquedos tão radicais quanto o outro parque, pois eles tem o conceito de diversão para a família toda, os brinquedos são muito interessantes e bem projetados.E os dias que fomos tivemos sorte de não ter tanta gente, então o tempo máximo de fila que pegamos foi de 1 hora em um único brinquedo, mas o tempo médio de fila era de 20, 25 minutos de fila.E o melhor é que os parques informam na entrada dos brinquedos o tempo de fila estimado.A única coisa ruim é que não se pode tirar fotos dentro dos brinquedos.




P.S.: Já cheguei no Brasil desde quarta-feira passada como já disse e desde que cheguei tou com saudades, no começo estava morrendo de saudades, mas agora já tá passando mais a agonia. Ah e aqui embaixo segue uma foto da casa ao contrário que tem Orlando que eu não entrei, mas só vi do lado de fora.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Tour pelo Everglades




O Everglades ocupa grande parte da Florida e acho que é maior do que a área pertencente ao parque nacional de mesmo nome.É uma área pantanosa, que é o lar de diversas espécies diferentes, incluindo os alligators [quase um jacaré].Meu primo me levou nesse parque onde você pode ver os alligators e andar de airboat [aquele barco que tem uma hélice gigante na parte de cima], que fica bem ao sul de Miami, em outra cidade que nao tenho certeza do nome.Mas, antes paramos num lugar chamado "Robert is here..." que vende frutas e milk-shakes de frutas e que tem um monte de animais na parte de trás.






Quando você chega no parque, você entra como numa lojinha que vende várias coisas relacionadas a Florida e a alligators.No caixa você compra as entradas do airboat.Quando a gente entrou ainda nao tava na hora do airboat, então a gente foi assistir um show de um homem com umas cobras.é engraçado a parte que ele chama alguém da platéia para fazer parte e nesse dia foi uma mulher que tinha medo de cobrar.O homem colocou uma cobra pequena na mão da mulher, e ela começou a ficar bem nevosa a ponto de começar a chorar.Depois, ele mandou ela fechar os olhos e ele colocou uma python bem grande nos ombros dela.A mulher chorava e gritava e o marido ou namorado dela ainda tirou fotos dela naquele estado.






Depois de assistir o show, fomos andar de airboat.A primeira parte do passeio é devegar e o motorista mostra onde estão os alligators no caminho e você pode ficar de pé, além de não precisar usar a proteção de ouvido.A segunda parte, o barco alcança a velocidade máxima possível e dá alguns 360.





depois do passeio de airboat, vimos o show do homem com os alligators

É um lugar que todos devem visitar para conhecer mais sobre essa parte interessante da Flórida e também para ter um pouco de emoção.



passeio de airboat

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Holocaust Memorial





O Holocaust Memorial [Memorial do Holocausto] de Miami Beach é um lugar bem interessante para se visitar.O seu projeto comecou em 1984 quando um grupo de judeus sobreviventes do Holocausto formaram um comitê dedicado a construção de um Memorial às vítimas desse grande massacre.Um ano mais tarde esse comitê se transformou em uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de formar um comitê permanente, localizar um lugar para o Memorial ser construído de desenvolver idéias para ele.A cidade de Miami Beach doou o terreno e o arquiteto e escultor Kenneth Treister ficou encarregado de projetar o local e de fazer as esculturas.Finalmente, o Holocasut Memorial foi aberto ao público em Fevereiro de 1990.


Ele é como se fosse uma praça, não é um lugar fechado.Você entra e já se depara com lago e uma mão gigante no meio. No chão tem escrito: ”Em memória dos 6 milhões de judeus vítimas do holocausto”.Dos lados, pode-se ver algumas estátuas de mães e crianças em agonia. Indo pelo corredor em semi-círculo, é possível ler a história do Holocausto que foi impressa em em uma grande parede de granito preto, e quando eu digo impressa, é impressa mesmo, como se alguém tivesse colocado as pedras numa impressora, tem fotos e tudo.











Após o corredor, há uma parte em que se pode ler um versículo do Salmo 23 e um corredor com uma entrada redonda. Nesse corredor tem o nome de todos os campos de concentração e é um pouco assustador porque ele é um pouco escuro e tem o som de crianças cantando músicas em hebraico [parecem ser músicas tristes] saindo de uns alto-falantes um pouco escondidos. No final desse corredor se vê a e uma estátua de uma criança chorando e pedindo ajuda.Quando se chega no final, entra-se no local onde a mão gigante está, ao seu redor há várias estátuas de pessoas chorando ou sofrendo, pessoas que estavam em campos de concentração e que estão só a pele e o osso e também estátuas de crianças chorando. Podemos ver que a base de mão é formada por várias dessas pessoas, como se elas estivessem segurando a mão.As paredes ao redor são de granito e nelas estão gravadas os nomes das vítimas.